Recentemente o grupo Bertin realizou aquisições na Bahia e no Pará. Nesse último Estado, os grupos Margen e Quatro Marcos também vêm fechando negócios. Os grupos Independência e Marfrig, depois do Friboi, chegaram em Rondônia, sendo que o Friboi também anunciou a construção de uma unidade no Rio Grande do Sul.
Mas os frigoríficos brasileiros também investem no exterior. No Uruguai o Bertin adquiriu o frigorífico Canelones. O Marfrig, por sua vez, negocia a compra do Tacuarembó, sendo que também está de olho no Argentine Breeders & Packers (ABP).
E por falar em Argentina, o Friboi, após adquirir o maior frigorífico do país, o Swift, anunciou mais uma aquisição: o Cepa, de Venado Tuerto, que havia decretado falência em 2005. O Swift, antes de passar para o controle do Friboi, já vinha estudando a aquisição dessa indústria, que possui capacidade de abate de 500 cabeças/dia.
Com as compras fora do País os frigoríficos brasileiros buscam diversificar mercados. Uma das principais vantagens é o acesso ao mercado norte-americano, com carne
in natura.
Um detalhe sobre o Friboi. Hoje o grupo abate 4 milhões de cabeças por ano, sendo 3,6 milhões nas 18 unidades brasileiras. Isso representa, aproximadamente, 9% do abate total do Brasil. (FTR)
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