Para minimizar o impacto da paralisação do setor agropecuário, que conta com elevada adesão, o presidente da Argentina Néstor Kirchner não hesitou em enviar milhares de cabeças de gado das Forças Armadas para os mercados.
A intenção é evitar que o desabastecimento de carne cause inflação e irritação popular com o governo. Lembrando que o consumo per capita de carne bovina dos argentinos é de cerca de 65kg/ano, o maior do planeta.
Os ruralistas, liderados pelos pecuaristas, acusam o governo de ter aplicado, ao longo de 2005, medidas que desviaram mais de US$1,2 bilhão do setor para o Tesouro.
Kirchner acusa os produtores de fazerem uma greve por razões "ideológicas”. Retruca também que os produtores têm grande cobiça e que o crescimento econômico precisa ser distribuído entre todos os argentinos.
O alvo das queixas dos ruralistas é o congelamento de preços e a retenção e limitação de exportações. (FLI)
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