O preço interno do milho está em forte alta.
O Indicador CEPEA/ESALQ (região de Campinas) registrou valorização de 3,3% entre 27 de novembro e 4 de dezembro, fechando em R$24,10/saca de 60 kg no dia 4 de dezembro.
Em novembro, a alta acumulada foi de mais de 16%.
No mercado internacional, os contratos na Bolsa de Chicago (CBOT) também estão em alta.
O primeiro vencimento superou US$ 3,70/bushel no dia 30 de novembro, maior valor nominal desde agosto de 1996.
Um importante fundamento altista, tanto para o mercado interno quanto externo, continua sendo a elevada demanda por milho para a produção de etanol nos EUA. A exportação norte-americana deve diminuir, elevando as cotações internacionais e abrindo espaço para o aumento da demanda pelo milho brasileiro e argentino.
Confirmando-se essas expectativas, o custo de produção da carne de frango, de suínos e do gado de corte deve subir. Nesse sentido, as vendas a termo com preço fixo devem ser consideradas com cuidado, pois preço mais alto pela arroba do boi gordo não deve significar, necessariamente, lucros melhores. (AT)
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