O primeiro caso de vaca louca no Canadá em 2007 foi anunciado esta semana, mas trata-se do 9º caso desde 2003. Ainda existem dúvidas quanto ao fato de o animal infectado – um touro que não entrou na cadeia produtiva da carne bovina – ter nascido antes ou depois das medidas tomadas para evitar novas ocorrências.
Desde 1997 está proibido o fornecimento de farinhas de origem animal para ruminantes, mas existe a possibilidade desse animal ter nascido após o ano 2000, o que poderia indicar ineficiência das medidas de fiscalização e controle da doença.
É grande a dificuldade no controle de doenças que afligem o rebanho, e mesmo países desenvolvidos como o Canadá encontram contratempos e entraves que impedem a erradicação total da doença no país.
No Brasil não é a vaca louca o problema, mas a aftosa está sempre à espreita. As proporções continentais do País dificultam o controle pelas autoridades, assim como aumentam os custos com a fiscalização.
Além disso, a riqueza da nossa fauna permite que o vírus encontre outros hospedeiros e permaneça em território nacional mesmo com todo o rebanho comercial vacinado.
Com o aumento da fiscalização e da vacinação, o Brasil conquistou a condição de livre de aftosa com vacinação para grande parte do território, mas é preciso que a vacinação seja feita nos países vizinhos também, para que o vírus não volte ao Brasil por falha no controle dos animais na fronteira. (LMA)
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