De acordo com pesquisas realizadas pela Foodwatch (organização não governamental, criada em Berlim, que objetiva qualidade e padrões apropriados de alimentos para todos os consumidores), em 2005, várias empresas da Alemanha exportaram, de maneira ilegal, cerca de 30 mil toneladas de farinhas de carne e osso para países localizados fora da União Européia.
Entre os países que receberam o produto se encontram a Rússia, Egito, Vietnã e Bangladesh.
De acordo com normativa estabelecida pelo bloco, para se evitar o risco de contaminação por Encefalopatia Espongiforme Bovina (EEB), todas as farinhas derivadas de peles, pés, couros, osso, gordura, sangue e outros restos só podem ser utilizadas para a fabricação de fertilizantes ou para ração que, será destinada a consumo de animais
pet e do zoológico.
Quando esses produtos são exportados para países fora da UE, eles devem seguir à risca a normativa estabelecida pelo bloco. Para poder garantir que isso aconteça, são estabelecidos acordos bilaterais com os países importadores – o que não foi o caso da Rússia, Egito, Vietnã e Bangladesh. Até o momento, apenas Tailândia e Israel firmaram tal acordo com a UE, em 2006. (MBAM)
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