A negociação na Bolsa de Mercadorias e Futuros, a BM&F, é cada vez mais utilizada pelos pecuaristas e frigoríficos brasileiros.
Isto porque, neste tipo de comércio, a principal vantagem para os agentes da cadeia produtiva da carne bovina é a segurança com relação ao preço da arroba do boi.
Conforme citado no Globo Rural, nos meses de janeiro e fevereiro de 2006 foram negociados 27,7 mil contratos de boi gordo. Este ano, no mesmo período, foram negociados 64,6 mil contratos. Um aumento de 133%.
Para o pecuarista negociar seu gado na BM&F, é necessário que ele trabalhe com uma corretora. O valor pago pelas operações dependerá do volume de negócios fechados. Um contrato de boi gordo equivale a 330 arrobas.
Vale ressaltar que é importante que a corretora seja associada à BM&F, que é responsável pelo acompanhamento de toda movimentação de compra e venda no pregão.
Em relação ao preço futuro do boi gordo, este é negociado em um pregão eletrônico, que mostra a perspectiva do mercado sobre as condições de oferta e procura para os próximos meses.
De acordo com o diretor de agronegócio e energia da BM&F, os fatores que motivam o crescimento do uso dessa ferramenta de gerenciamento de risco é a busca de proteção e, principalmente, o fato de os mercados estarem oscilando muito. (MAHK)
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