Em 2006, o Brasil exportou 2,6 bilhões de toneladas de equivalente carcaça de carne bovina, faturando US$3,9 bilhões.
Um estudo do Instituto de Economia Agrícola (IEA) mostrou que a participação do Estado de São Paulo nas exportações de carne bovina não processada foi de US$1,3 bilhão, mas que o valor ideal deveria ser de próximo a US$2,3 bilhões.
O não crescimento das exportações paulistas é reflexo dos focos de febre aftosa registrados nos Estados vizinhos, Mato Grosso do Sul e Paraná, em outubro e novembro de 2005.
A partir deste fato, os frigoríficos localizados no Estado de São Paulo foram vetados de vender carne não processada para grandes importadores, como União Européia e Chile, entre outros.
Mesmo sem apresentar foco de febre aftosa no Estado há mais de dez anos, a pecuária paulista perdeu US$1 bilhão com exportações em 2006. Além do status sanitário de área livre de aftosa com vacinação junto à Organização Mundial de Saúde Animal (OIE).
Diante desses acontecimentos, o governo paulista deve tentar obter autonomia para negociar o status sanitário, mas o Ministério da Agricultura avisa que a OIE apenas reconhece as decisões tomadas em todo o país. (MAHK)
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