No mundo cheio de mrtires que se destacam no cenrio internacional fazendo algazarra contra globalizao, transgnicos, injustias sociais, etc., aes do visionrio Nelson Mandela ainda se destacam.
Nelson Mandela, que acumula uma histria de vida, digna de romances, foi presidente da frica do Sul entre os anos de 1994 e 1999. Foi o primeiro presidente negro do pas, onde vigorava o
apartheid ("vida separada").
Apartheid uma palavra africnder adotada para designar um regime segundo o qual os brancos detinham o poder e os povos restantes eram obrigados a viver separadamente, de acordo com regras que os impediam de ser verdadeiros cidados. Este regime foi abolido por Frederik de Klerk em 1990 e, finalmente em 1994 eleies livres foram realizadas, colocando o lder Nelson Mandela na presidncia.
Em 1997 Nelson Mandela liberou o plantio e comercializao de transgnicos no pas. O resultado do processo tema de matria do jornal Valor Econmico de 23 de maro de 2007, assinada pelo jornalista Fernando Lopes.
Multinacionais enxergam a frica do Sul como uma espcie de laboratrio onde o mundo todo pode realmente analisar as benesses do uso dos transgnicos.
Ao contrrio do que os ativistas contrrios ao plantio de transgnicos apregoam, na frica do Sul o uso das plantas geneticamente modificadas considerada a salvao para os pequenos agricultores, que viram sua produtividade aumentar, seus custos reduzirem e os lucros aumentarem.
So palavras do agricultor Buthelezi, de origem zulu, que foi entrevistado pelo jornalista brasileiro. Buthelezi preside a associao dos pequenos produtores da frica do Sul.
Segundo o agricultor, hoje em dia a sua famlia tem melhores condies de vida, graas aos avanos tecnolgicos no campo, principalmente. E olha que a famlia do senhor Buthelezi no nada modesta. So 4 esposas e 19 filhos, com o vigsimo chegando por a.
Ele lembra que no comeo algumas ONGs (organizaes no governamentais) faziam campanha para que eles no plantassem sementes modificadas. Os agricultores davam de ombros e continuavam fazendo o que sabiam ser melhor para eles. Com o tempo, as ONGs pararam de atuar, desistiram.
Isso, no entanto, s foi possvel graas s firmes convices do governo, e de sua liderana, que no cederam a apelos dos intelectuais de viso obtusa. essa caracterstica que diferencia os verdadeiros lderes: a capacidade de visualizar o futuro, imagin-lo e traar planos para atingi-lo.
No se deixou contaminar pelo discurso moderno do socialmente justo. Fez o certo e melhorou as condies de qualidade de vida da populao mais pobre de seu pas. (MPN)
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