Deputados, governo do Estado e entidades que representam empresas que utilizam maciços florestais, principalmente de eucaliptos, reuniram-se ontem (16/4) na assembléia Legislativa de Mato Grosso do Sul, para discutir a criação do Instituto de Desenvolvimento Florestal Sustentável (IDEFS). A função do IDEFS será regulamentar, fiscalizar e fomentar o setor florestal no MS.
Segundo o IBAMA (Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis), o Mato Grosso do Sul está recebendo indústrias que vão precisar de maciço florestal e, diante disso, as florestas planejadas passam a ser mais uma atividade econômica, desenvolvida a partir de fonte renovável.
Atualmente, o MS é o maior exportador de carvão vegetal para Minas Gerais e parte do volume comercializado é remanescente florestal do cerrado sul-mato-grossense. Desta forma, as florestas plantadas poderiam aliviar a pressão sobre os remanescentes florestais nativos do Estado.
Segundo dados apresentados na reunião, cada US$1 milhão investido em florestas plantadas gera aproximadamente 85 empregos no setor automotivo, 111 na construção civil, 149 no comércio local e 160 no setor florestal. Além disso, o setor florestal participa com cerca de R$4,5 bilhões por ano em arrecadação de impostos no País.
De acordo com a Associação Sul Mato-Grossense de Produtores e Consumidores de Florestas Plantadas (Reflore/MS), a demanda das indústrias nas áreas de siderurgia, minero-siderurgia, papel e celulose em Mato Grosso do Sul é de 500 mil ha de florestas, enquanto existem apenas 120 mil ha de florestas plantados no Estado. (FLI)
Fonte:
Correio do Estado. Adaptado por Scot Consultoria. 17 de abril de 2007.
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