Produtores de suínos têm mais uma opção de renda dentro do sistema de produção, através da instalação de biodigestores, que permitem a utilização do gás metano produzido na decomposição das fezes, além de impedir a contaminação do solo e oferecer a possibilidade de venda do dejeto como adubo orgânico.
Algumas empresas como a canadense AgCert oferecem o custeio dos biodigestores em troca do fornecimento gratuito dos dejetos das granjas por 7 anos. Os produtores terão participação nas vendas dos créditos carbonos.
O crédito carbono foi uma moeda criada no Protocolo de Kyoto, onde as empresas que durante o seu processo produtivo liberam gás carbônico são obrigadas a reduzirem essa liberação ou a comprarem crédito carbono, que é na verdade uma garantia de que outra empresa reduziu a emissão do gás carbônico e “vendeu” essa redução.
A AgCert já instalou esse projeto em Minas Gerais de forma experimental e agora procura a associação com granjas no Mato Grosso do Sul. (LMA)
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