Cresce a preocupação dos principais agentes do agronegócio brasileiro, sobretudo nas cadeias que têm na exportação uma fonte importante de receita, como soja, milho, açúcar e álcool, laranja e carnes, com a contínua valorização do real em relação ao dólar.
Estudo da Sociedade Rural Brasileira (SRB) aponta perdas de competitividade e rentabilidade no campo, decorrentes do dólar fraco, tendo em vista que mesmo vendas para mercados como Ásia e Oriente Médio têm como referência a moeda americana.
Segundo a SRB, um dos termômetros para medir a influência do dólar no setor é a taxa de crescimento da receita proporcionadas pelas exportações do campo. Entre 2003 e 2004, o crescimento da receita foi de 32%, enquanto de 2004 para 2005 a taxa foi de 22,6% e de 2005 para 2006 foi de 16,2%.
Em contrapartida, o câmbio continua atuando como inibidor de preços no mercado doméstico, o que restringe surtos inflacionários.
Fonte: Valor Econômico. Adaptado por Scot Consultoria. 21 de maio de 2007.
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>