O Brasil ocupa a quinta posição no
ranking dos maiores produtores mundiais de algodão em pluma e é o terceiro maior exportador.
Mesmo tendo elevado sua competitividade no mercado internacional, principalmente em termos de custo de produção, o Brasil se encontra atrás de seus principais concorrentes na adoção tecnológica: China, Índia, Estados Unidos e Austrália. Todos esses países já utilizam comercialmente variedades geneticamente modificadas de algodão.
Diversos estudos científicos comprovaram que a adoção do algodão Bt (planta modificada geneticamente e que tem ação contra insetos-praga que atacam as lavouras) não traz apenas vantagens econômicas para os produtores rurais, mas também benefícios ambientais e sociais.
Em condições normais de produção, são utilizados no Brasil até 13 agrotóxicos diferentes, que representam cerca de 20% do custo total da lavoura. Estima-se que no mundo, anualmente, os gastos com as perdas de produtividade ocasionada por insetos-praga e com o uso de inseticidas, custam aos agricultores cerca de US$5 bilhões.
Na China, atribui-se ao algodão Bt um aumento de produtividade entre 5% e 10%. Além do mais, seu cultivo reduziu sensivelmente a incidência de envenenamento com inseticidas, proporcionando bem estar social.
A Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa) tem conseguido ótimos resultados em seus testes que envolvem o uso de algodão transgênico Bollgard.
Pesquisas de campo realizadas em São Paulo, Goiás, Mato Grosso e Minas Gerais constataram o controle das principais lagartas que atacam o algodão, sendo que sua produtividade foi semelhante a do cultivo convencional, que utiliza aplicações de inseticidas.
Ou seja, além da redução significativa do custo de produção (benefício econômico ao produtor rural), também foram constatados benefícios ambientais que, conseqüentemente, geram vantagens para a sociedade como um todo.
Fonte:
Diário de Cuiabá. Adaptado por Scot Consultoria. 2 de junho de 2007.
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