Em reunião entre o ministro da Agricultura e o interino da pasta de Minas e Energia, ficou decidido que a mistura de álcool à gasolina passará de 23% para 25%. O novo porcentual passará a valer a partir de 1º de julho.
De acordo com o ministro da Agricultura, o preço do álcool anidro e hidratado deve recuar para o consumidor, já que houve queda nos preços para as usinas. Disse ainda que existe álcool suficiente para atender à demanda e que não haverá prejuízos para as exportações do combustível. Assegurou que entre o que o País produz e o que consome, há um excedente de 4 bilhões de litros.
Foi anunciada também a criação de um grupo de trabalho com representantes do Ministério da Agricultura e das usinas, coordenado pelo Ministério de Minas e Energia, para minimizar os efeitos das flutuações de preços.
Existem três opções para que a volatilidade seja minimizada. A primeira é a formação de contratos de longo prazo entre os fornecedores e distribuidores de combustível. A segunda é a fixação de preços na Bolsa de Mercadorias & Futuros (BM&F) e a terceira é a manutenção de estoques reguladores. (FLI)
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