A escassez de boi gordo e a menor disponibilidade de vacas gordas prejudicam a programação de abates dos frigoríficos, que precisam negociar preços mais altos com os pecuaristas para adquirir animais.
Apesar do marasmo no mercado do boi gordo, as exportações seguem aquecidas, o que ajuda a deixar o mercado enxuto. Como resultado, observam-se reajustes quase diários em inúmeras praças pecuárias.

Desde o início do ano, na média das 28 praças pesquisadas pela Scot Consultoria, houve alta de 11,0% nos preços do boi gordo. Oscilando entre uma leve queda no Rio de Janeiro, de 3%, até uma reação de 18% em Campo Grande.
A falta de investimento em plantas industrias no Rio de Janeiro explica parte da queda. Enquanto as escalas de abate se estendem por cerca de uma semana em todo o País, no Rio elas chegam a mais de 10 dias.
Diante da menor disponibilidade de animais no Mato Grosso do Sul, onde a oferta atende as indústrias locais e também parte das indústrias paulistas, as ofertas de compra subiram expressivamente. A diferença de preços entre Campo Grande e Dourados, por exemplo, que já chegou a R$4,00/@, está em R$1,00/@ atualmente e já ocorreram negócios com preços iguais. (LMA)
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>