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Scot Consultoria

Mudança nos padrões de consumo


Terça-feira, 17 de julho de 2007 - 09h39

As exportações brasileiras de carne bovina seguem aquecidas. Nos 5 primeiros meses de 2007, o volume de carne in natura exportado foi 38,5% superior ao observado no mesmo período de 2006. Em termos de faturamento, o aumento foi de 43,4%. Ainda que existam alguns problemas, como a União Européia e Chile que mantêm embargos a importantes Estados produtores, e expectativa é que as vendas externas de carne bovina se mantenham em expansão. Esse cenário favorável é resultado de inúmeros fatores. Entre os mais importantes está o crescimento econômico de países emergentes, que leva à melhoria de renda e dos padrões de consumo de alimentos. China e Índia, por exemplo, que concentram cerca de um terço da população mundial, a partir da melhoria da renda e da maior abertura de suas economias apresentam demandas expressivas por produtos de base (carnes, lácteos, frutas, etc.). Pela figura acima, é possível visualizar que essa condição deve perdurar por um bom tempo ainda. Nesses dois países asiáticos, existe ainda uma concentração da população em zonas rurais. Mas em função do deslocamento para as cidades, a demanda por alimentos pode deve crescer ainda mais. O mesmo deve ser esperado para os países da África. O Egito, por exemplo, uma das economias mais expressivas do continente, foi o segundo maior importador de carne bovina do Brasil entre janeiro e junho de 2007, com 13% do total, atrás apenas da Rússia (27%). A perspectiva em termos de exportação de alimentos, portanto, é favorável. É claro que problemas internos, como questões sanitárias, precisam ser solucionados para não se perder boas oportunidades. (LMA)
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