Há pouca oferta de gado terminado em todo o País. As indústrias, diante da dificuldade para preencher as escalas de abate com machos, aumentam a demanda por fêmeas, e os preços desta categoria reagiram em todas as regiões.
Como estratégia para diminuir a demanda por boi gordo, os frigoríficos reduzem o volume de abates diários e pulam dias de matança. Em São Paulo e no Rio Grande do Sul, por exemplo, é possível encontrar frigoríficos com mais de 40% de capacidade ociosa.
Como resultado dessa escassez de oferta, as indústrias são forçadas a negociar com os pecuaristas. Na região de Erechim/RS, o boi gordo reagiu hoje R$2,40/kg, a prazo, para descontar o funrural, o equivalente a R$72,00/@. De longe o preço mais alto do País.
Desde o início do ano as cotações já reagiram 22,4% em Erechim/RS, sendo 6,7% apenas em julho.
A cotação atual equivale a US$39,00/@. É interessante destacar que esse é o patamar mais alto já alcançado pela arroba do boi gordo em todo o País. Caso o boi suba mais ou o dólar recue novamente, a barreira dos US$40,00/@ será rompida. (LMA)
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