O Estado de São Paulo é, desde sempre, o maior exportador de carne bovina brasileira. Sua participação no total geral, entretanto, reduziu significativamente após a ocorrência da febre aftosa no Mato Grosso do Sul, ao final de 2005, que resultou em inúmeros embargos à carne de São Paulo.

Até o momento, a União Européia e o Chile ainda mantêm as restrições às exportações de São Paulo, e a carne paulista tem como destino certo apenas os países da Lista Geral, onde a remuneração é inferior.
O Estado de São Paulo, em junho de 2007, respondeu por 53% do volume exportado pelo Brasil e 47% da receita. No início de 2005, alguns meses antes da aftosa, sua participação era de 69% na receita e no volume.
Devido ao parque industrial presente no Estado, onde grande parte dos frigoríficos exportadores possui plantas ou distribuidoras de carne, São Paulo continuará como um dos maiores em volume e faturamento com os embarques.
Porém, a perspectiva é de que ocorra uma maior distribuição das exportações entre os Estados, o que é favorável, uma vez que reduz os riscos de problemas sanitários locais afetarem os embarques de todo o País. (LMA)
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