Durante a Conferência Nacional de Bioenergia (Bioconfe) que teve início ontem, 26/9 e vai até 28/9, em São Paulo, foram discutidas estratégias e soluções para o Brasil na área de biocombustíveis.
Segundo a Agência Fapesp, que relatou o evento, uma das principais sugestões se refere à logística de produção do etanol. Estima-se que sejam feitas 500 mil viagens de caminhão por ano no Estado para o transporte de etanol. Com a previsão de que a produção de etanol dobre até 2015, a proposta é diversificar o escoamento do produto em alcooldutos e hidrovias.
São Paulo responde por dois terços da produção brasileira de etanol, produzindo cerca de 10 bilhões de litros por ano, ou 200 mil barris por dia, e essa produção, que já é grande, está em pleno crescimento.
Segundo o presidente da Comissão Especial de Bioenergia do Estado de São Paulo, existem pelo menos 150 destilarias de etanol no Estado e outras 50 aguardam autorização de funcionamento junto à Secretaria de Meio Ambiente do Estado. Enquanto os combustíveis fósseis, o petróleo, o carvão e o gás representam 80% da matriz mundial de energia, as fontes renováveis como hidrelétrica e solar respondem por 13%. As biomassas modernas de resíduos vegetais representam 2% dessa oferta, com participação significativa do programa de etanol brasileiro.
Em contrapartida, cerca de 57% da energia utilizada no Brasil vem de combustíveis fósseis e 43% de fontes renováveis. Essa é uma situação excepcional e o programa de etanol do Estado de São Paulo tem participação significativa nesse contexto.(MGT)
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