Em 2012 o suinocultor recebeu, em média, R$51,38 pela arroba do suíno, alta de 2,8% na comparação com a média de 2011.
A alta nos custos de produção levou o setor a uma crise. Entre junho e julho os preços diários da arroba atingiram o menor patamar dos últimos três anos, R$36,00. Figura 1.
No último trimestre houve valorização de 18,0%, puxada pela maior demanda devido às festas de fim de ano. A arroba atingiu preços diários recordes em dezembro, de R$72,00.
No atacado a cotação média anual do produto ficou em R$4,28/kg, 0,2% abaixo da média de 2011. Se os abates de suínos do último trimestre continuaram no mesmo ritmo observado até setembro, conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), a projeção é de que, em 2012, os abates tenham atingido 36,1 milhões de cabeças, 3,6% mais, em relação a 2011.
Apesar da queda no volume embarcado para a Rússia, esta se manteve como o principal cliente da carne suína brasileira, responsável por 23,6% dos embarques. Em junho de 2011 o país restringiu as compras de carnes de três estados brasileiros.
Mesmo com o embargo, o volume de produtos suínos embarcados (carne, miúdos e tripas), de janeiro a novembro, 543,2 mil toneladas equivalente carcaça (tec), já superava em 3,2% o total de 2011.
Em 2013 o custo de produção deve continuar a pressionar a atividade.
As exportações para a Rússia podem ser prejudicadas, caso o Brasil não cumpra a exigência de ausência de ractopamina nos produtos de origem animal.
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