O mercado atacadista de carne bovina sem osso completou um mês em queda. No período a desvalorização acumulada é de 5,5%, em média.
O cenário atual deixa claro que é o consumo que não tem ajudado. A oferta está restrita, já que as indústrias encontram grandes dificuldades para comprar boiadas desde o início do ano e, mesmo assim, o mercado não encontra sustentação.
Além disso, a desvalorização média na semana é de 1,0%, com cortes de traseiro apresentando queda de 2,2% enquanto a carne de dianteiro ficou 3,3% mais cara. Em momentos em que o poder de compra da população está restrito, as carnes menos nobres são mais consumidas.
Apesar disso, o frigorífico continua desfrutando de uma situação de margens mais positivas que as de um ano atrás, cenário observado desde as primeiras semanas do ano.
A situação melhorou mais para a indústria que vende carne com osso.
A margem de comercialização destas plantas, 21,5%, está seis pontos percentuais maior que as de 2012, no mesmo período. Para as que fazem desossa a melhora é de dois pontos percentuais, apesar destas possuírem margem superior, 23,3%.
Atualmente está mais vantajoso vender carne com osso.
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