A União Européia (UE) é o segundo maior comprador de carne bovina do Brasil, em volume. Em receita é o primeiro com folga. Entre janeiro e outubro deste ano, a UE foi responsável por 35% do faturamento total das exportações de carne bovina do Brasil.
Mesmo sendo o mais representativo comprador da carne bovina brasileira, a UE sustenta embargos a alguns Estados desde 2005, após a ocorrência da febre aftosa no Mato Grosso do Sul.
É interessante destacar que, no período entre outubro de 2006 e outubro deste ano, a cotação média da carne bovina
in natura exportada para a UE subiu 52,8%, de US$3.336,69/tonelada equivalente carcaça para US$5.099,27/tec.
A demanda aquecida por carne bovina no mercado internacional ajuda a explicar a alta do preço médio da carne exportada pelo Brasil, fator que deve perdurar no médio prazo.
Além disso, o Brasil conseguiu repassar, até certo ponto, o aumento no preço da matéria-prima aos compradores. Observe a figura 1.

A previsão é de que a UE permaneça como um importante cliente para a carne bovina brasileira, mas deve perder participação para países emergentes, cuja economia está crescendo em ritmo acelerado. (LMA)
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