O aumento na quantidade de vacinas vendidas é um indício que o pecuarista está se preocupando mais com a sanidade do rebanho. No caso da raiva, por exemplo, a vacinação é a única forma de prevenção, devido à dificuldade de controle do principal vetor, e da doença ser incurável.
Entre os vetores do vírus da raiva, o morcego hematófago é o que apresenta maior dificuldade de controle. Em regiões endêmicas deve-se realizar a captura de alguns morcegos para verificar a ocorrência do vírus, no caso de diagnóstico positivo, a colônia é eliminada.
A vacina contra a raiva é obrigatória em regiões endêmicas. No primeiro semestre de 2005 houve um crescimento de 5% na venda de vacinas contra o vírus da raiva em comparação ao mesmo período de 2004. Segundo estimativa do Ministério da Agricultura Pecuária e Abastecimento, a quantidade de vacinas comercializadas já chegou a 75% da demanda prevista para o ano inteiro.
A raiva é uma importante zoonose, portanto, seu controle deve ser realizado de forma efetiva. No caso dos animais domésticos, que podem passar o vírus para seres humanos, a vacinação é obrigatória no país inteiro. O mês de agosto, mês da vacinação, já ganhou o apelido de “Mês do Cachorro Louco”, como alegoria dos efeitos do vírus nos animais. (LMA)
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