No Brasil, as cotações do boi gordo, em dólares, estão em alta desde 2003, graças à valorização da moeda nacional. No entanto, a partir do final de 2006, o movimento se intensificou, pois os preços passaram a subir também em reais (virada de ciclo), ao passo que o câmbio continuou frouxo.
Dessa forma, a Scot Consultoria já havia destacado que, em dólares, as cotações da arroba no Brasil, tomando São Paulo como base, já eram as mais altas do MERCOSUL, sendo que a diferença em relação à arroba do boi gordo nos EUA vinha se estreitando (veja mais em
“A pressão mudou de lado”).
Na semana passada, porém, o World Beef Report destacou que o boi do Brasil (também tomando São Paulo como referência) já vale mais do que o da Austrália, como ilustra a figura abaixo.
Vale destacar que no início do ano a cotação do boi gordo australiano estava 60% mais alta do que a do brasileiro. Que virada!
Diante desse cenário, os frigoríficos nacionais realmente têm um desafio enorme em termos de agregação de valor e redução de custos fixos. (FTR)
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