Uma comissão da União Européia (UE) veio ao Brasil no mês passado para analisar as condições de produção de carne no País, por causa de pressões políticas contra a carne brasileira, principalmente por parte da Irlanda e Inglaterra, que são altamente protecionistas.
A missão européia concluiu que a situação da produção de carne no Brasil não é boa. Uma série de melhorias foi solicitada, principalmente no que diz respeito à rastreabilidade.
Mesmo assim, a União Européia anunciou que vai limitar a compra de carne bovina brasileira. Essa limitação deve ser feita através do fim da habilitação sanitária automática das unidades frigoríficas situadas em zonas autorizadas, além da suspensão temporária do abate de bois de confinamento com fins de exportação para a UE.
As medidas protecionistas, no caso dos animais de confinamento, levam em consideração a necessidade de prazo mínimo de permanência do gado no estabelecimento antes do abate: 90 dias nas zonas habilitadas e 40 dias na última propriedade autorizada a exportar. Ás vezes, em confinamento, este prazo não cumprido.
A decisão da União Européia ainda não foi tomada, mas as especulações sobre o assunto são grandes. Talvez o que esteja fazendo os europeus pensarem um pouco mais no assunto seja o fato de que a limitação das compras do produto brasileiro levará a um forte aumento dos preços da carne na Europa. (MGT)
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