A suinocultura brasileira, apesar da pressão de custos, vive um bom momento, graças às boas perspectivas internacionais. O país é o quarto maior produtor e exportador de carne suína do planeta e, em 2007, Santa Catarina conquistou o
status sanitário de zona livre de febre aftosa sem vacinação. Por conta disso, espera-se a abertura de novos mercados, que compram mais e remuneram melhor.
Preços
A atividade é relacionada com o desempenho da agricultura, notadamente no que diz respeito à oferta e aos preços do milho e do farelo de soja.
Em 2007, tomando São Paulo como base, o preço médio do milho ficou 36% acima dos valores de 2006.
O preço da arroba do suíno também subiu. Acompanhe, na figura 1, a evolução dos preços do cevado em São Paulo.
O mercado trabalhou firme e em alta nos últimos oito meses. Considerando valores atualizados pelo IGP-DI, o ano fechou com o maior preço médio mensal dos últimos 35 meses.
No entanto, apesar da evolução significativa do preço da arroba (principalmente em dezembro), quando se analisa todo o ano a reação no preço do suíno não foi proporcional à do milho. Em 2007, a arroba reagiu, em média, “apenas” 20%.
Relação de troca
Com o aumento do preço do milho, maior que o da arroba do suíno, o poder de compra do suinocultor diminuiu em 2007, comparado a 2006.
Em 2007 o produtor precisou em média de 8,69 arrobas para adquirir uma tonelada de milho, contra 7,53 arrobas em 2006.
Ainda, em janeiro e em setembro de 2007 foram registradas as piores relações de troca dos últimos 56 meses (9,90 arrobas/ tonelada de milho). (CPT)
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