A Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio realizou um estudo a fim de definir prioridades para o comércio internacional brasileiro.
O levantamento recomenda prioridade aos cinco países e regiões e aos três complexos de produtos (carnes, sucroalcooleiro e soja) que registraram os maiores avanços do comércio internacional entre 2000 e 2006.
Segundo os especialistas, a prioridade deve ser a consolidação do mercado europeu que, embora exigente com os produtos brasileiros, elevou as compras em US$6,6 bilhões, ou 85%, nos últimos seis anos.
Outro mercado fundamental, segundo a análise oficial, é a China que, somada a Hong Kong, elevou em US$3,7 bilhões (422%) as compras do Brasil no mesmo intervalo. As aquisições saltaram de US$887,0 milhões para US$4,6 bilhões.
A Europa Oriental (inclui a Rússia) aumentou suas compras em US$3,4 bilhões (534%) de 2000 a 2006, chegando a um total de US$4,0 bilhões.
Os 16 países do Oriente Médio, além de Egito e Turquia, também se destacaram na análise do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, já que elevaram as compras de US$920,0 milhões para US$4,0 bilhões (342%).
Também merece atenção o mercado dos Estados Unidos, que comprou sozinho US$3,0 bilhões do agronegócio nacional em seis anos, passando a responder por US$5,2 bilhões em importações (aumento de 130% de 2000 a 2006).
Fonte:
Valor Econômico. Adaptado por Scot Consultoria. 7 de janeiro de 2008.
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