Os agricultores do Norte do Mato Grosso estão colhendo a safra de soja de olho na safrinha.
Esse ano, a segunda safra de milho estará mais cara, e o grande vilão é o adubo, que na região está cerca de 30% a 40% mais caro comparado à safrinha passada.
A alta demanda mundial e a dependência do Brasil em relação ao exterior explicam esse aumento. Atualmente, o País importa cerca de 70% das matérias-primas para adubo que consome.
Os produtores precisam estar atentos com os gastos da safrinha. Além do aumento no custo, a produção poderá ser menor. O atraso no plantio da safra de verão deve atrasar a safrinha, reduzindo a produtividade. Sem falar que existe risco climático e de preços.
Adubos
Os preços altos e a grande dependência do Brasil em relação às matérias-primas importadas, utilizadas na produção dos fertilizantes, está preocupando o governo, que resolveu criar um grupo de trabalho para analisar o assunto.
Segundo dados da Scot Consultoria, a tonelada do sulfato de amônia que estava cotada em R$480,00 em janeiro de 2007, agora custa R$650,00 (aumento de 35,4%). Já a uréia teve uma alta de 22,1% em relação ao mesmo período, saltando de R$770,00/t para R$940,00/t.
O cloreto de potássio passou de R$668,00/t para R$900,00/t (+34,7%), e o supersimples granulado de R$360,00/t para R$575,00/t (+59,7%), na comparação entre janeiro de 2007 e janeiro de 2008. (CMR)
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