A semana foi marcada por poucas alterações nos preços de referência do boi gordo em praticamente todo país.
Embora a oferta de boiadas esteja diminuindo nos estados do Centro-Sul e a venda de carne bovina tenha crescido, os compradores resistem em pagar mais pela arroba.
Em São Paulo, são raras as indústrias que não estão com preços alinhados à referência, com no máximo um R$1,00/@ de diferença para mais ou para menos, cenário diferente das semanas anteriores.
Diminuiu o espaço para especulações.
Variações maiores ocorrem para a vaca gorda. Existem ofertas de compra de R$98,00/@, à vista, a R$104,00/@, nas mesmas condições.
Em Mato Grosso, um dos principais estados confinadores, houve alta em três das quatro praças pesquisadas, o que indica que as boiadas de cocho não são suficientes para abastecer com tranquilidade as indústrias.
No mercado atacadista de carne bovina, houve alta para o boi casado de animais castrados. Desde o começo de novembro a valorização acumulada é de 1,8%.
A demanda tem se comportado bem e ajuda a pressionar para cima o mercado do boi gordo.
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