Depois de quase quatro anos consecutivos de crise, os produtores de milho e soja poderão voltar aos patamares da rentabilidade de 2003, quando os resultados foram consideravelmente elevados.
Segundo acompanhamento da Scot Consultoria, as empresas de agricultura poderão render cerca entre 10,5% a 16%, dependendo do valor regional da terra.
Pelo método adotado entende-se por rentabilidade a relação entre o lucro operacional (que considera as depreciações) sobre todo o patrimônio investido na atividade, inclusive o valor da terra.
Assim como foi observado para a pecuária de leite em 2007, nem todos os agricultores conseguirão tais resultados. É preciso obter produtividade em torno de 150 sacas de milho por hectare e 50 sacas de soja por hectare.
Embora os custos de produção tenham aumentado nesta safra, os preços de milho e soja, até o início de março, estavam respectivamente por volta de 17,5% a 14,2% superiores à média histórica dos últimos oito anos. Os preços históricos foram atualizados pelo IGP-DI (Índice Geral de Preços – Disponibilidade Interna).
Investidores que se interessam pela agricultura, num cenário como o atual, podem esperar taxas internas de retorno em torno de 12%.
Se considerar a valorização da terra ao longo de dez anos, a taxa interna de retorno poderá atingir até 20%. (MPN)
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>