As primeiras dietas de custo mínimo, calculadas pela Scot Consultoria, confirmam o aumento que era estimado para o confinamento em 2008.
Calculando a dieta de custos mínimos, usando quatro volumosos como base – silagem de milho, silagem de sorgo, cana picada e silagem de capim – os custos da alimentação para levar um animal de 11 @ até as 17,5@ em confinamento aumentou 42,78% quando comparado a 2007.
Observe, na figura 1, os custos da alimentação, por arroba engordada, nos anos de 2006, 2007 e 2008.
![](http://scotconsultoria.com.br/env/6670.jpg)
Em dois anos, o custo da dieta do confinamento aumentou cerca de 70%. No mesmo período, a evolução do mercado do boi gordo é de 50% (em dois anos) e 37% (um ano).
Os alimentos que estão entrando nas dietas são refinazil/promil, farelo de algodão, caroço de algodão, polpa cítrica e milho.
O produtor tem outras opções para reduzir o impacto da alta nos custos de confinamento, lançando mão de opções regionais como casquinha de soja, resíduos de indústrias de fruta, polpa úmida de laranja, resíduo úmido de cervejaria e diversos outros alimentos que podem compor a dieta.
A sofisticação da dieta, com o uso de aditivos também possibilita redução de custos e melhor elaboração da mistura final. Para tanto, é preciso acompanhamento técnico.
A atenção ao mercado de concentrados a partir de março também possibilitará melhores compras, permitindo ainda uma redução no custo final da dieta. É um período de atenção redobrada. (MPN)
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>