Segundo o USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos), em seu relatório de produção agrícola mundial deste mês, a produção brasileira de grãos, em especial a de milho, aumentou.
De acordo com o relatório, o Brasil foi o grande responsável pelo aumento da produção mundial de milho. Do volume adicional de 4 milhões de toneladas em relação ao ano passado, o País é responsável por 3 milhões de toneladas, com um total estimado em 53 milhões de toneladas para a safra 2007/08.
Especialmente em função da safrinha, que neste ano foi impulsionada pela firme alta do grão, produtores correm atrás de produtividade para compensar um passado de perdas, e com sucesso. O USDA apontou também o aumento na média da produtividade do cereal de 1,5 sc/ha.
Novas expectativas para a nação, que passou de importadora do grão em 2002 e hoje figura como terceira maior exportadora (atrás apenas dos EUA e Argentina). Nesse ritmo, logo pode alcançar o mesmo título em relação à soja, onde disputa o primeiro lugar “grão por grão” com os vizinhos norte-americanos.
Além disso, atualmente o milho também é encarado como energia, já que é a matéria-prima para o etanol americano. Na última quarta-feira o petróleo ultrapassou a cotação de US$110,00/barril na Bolsa de Mercadorias de Nova Iorque (Nymex), fator que sustenta os preços do cereal. Bom para quem investiu na safrinha, estratégia “acertada” nessa nova realidade do “milho-energético”. (JA)
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