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Scot Consultoria

Apesar da queda nos preços, PIB do agronegócio aumenta


Quinta-feira, 20 de março de 2008 - 10h05

As commodities registraram acentuadas quedas nessa semana, basicamente em função da liquidação de posições dos fundos de hedge e de investimentos. Vale a pena ressaltar que, apesar de sua atuação especuladora nos mercados futuros, os fundos de investimentos são em parte responsáveis pela liquidez dessa importante ferramenta de gestão, útil aos produtores e empresários que a utilizam como garantia de preços à sua produção. De acordo com dados da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), depois de diminuir sua participação no Produto Interno Bruto (PIB) brasileiro de 2003 a 2006, o agronegócio obteve expressivo aumento de 7,9% no ano de 2007, aumentando sua participação no total para 23,1%, ainda abaixo do recorde de 2003, que foi de 25,7%. Os setores primários e de insumos foram os que apresentaram maior crescimento, de 12,2% e 13,0% respectivamente, em comparação com o ano anterior – basicamente devido à recuperação dos preços dos grãos, defensivos e fertilizantes. Momento de cautela para os produtores. Nem todos conseguiram aproveitar a alta dos preços dos seus produtos, já que contavam com a maior parte de sua safra negociada desde o princípio. Neste ano, com o custo dos insumos sofrendo praticamente os mesmo reajustes que os preços dos grãos, cabe maior atenção à volatilidade do mercado. Períodos de variação acentuada dos preços podem representar uma ameaça, onde sem saber o momento adequado, qualquer um pode negociar sua safra a preços baixos. Para isso existe o mercado futuro, onde ao menos o produtor pode saber a quanto e em que época vai poder negociar seu produto, vantagem importante em cenário de incerteza como o atual. (JA)
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