Baixos estoques mundiais de grãos, demanda aquecida, preços históricos, crise dos EUA com uma “relativa” baixa influência na atividade, La Niña ameaçando o clima nos vizinhos norte-americanos: excelente notícia aos agricultores brasileiros, que tiveram um fôlego maior em 2007.
Em 2008, o cenário permanece igual, se não melhor. A novidade agora é a possibilidade do governo, junto a órgãos de representação do setor (como a CNA – Confederação Nacional dos Agricultores e Pecuaristas), tentar negociar o endividamento rural que compromete vários produtores.
Entre os assuntos discutidos nas negociações, a ampliação de R$56,3 bilhões para R$66 bilhões do montante a ser contemplado pelo governo para solucionar o endividamento rural, alongamento de cinco para oito anos para parcelas de investimento, prorrogação de mais dois anos para contratos de custeio e aumento dos descontos para operações inscritas na Dívida Ativa da União (DAU).
Esse é o momento de “arrumar a casa” e colocar as contas em dia. Aproveitar os bons preços, gerar um caixa e renegociar as dívidas é uma oportunidade que não deve ser desperdiçada pelo setor. Pelo contrário, outra igual a essa pode demorar a aparecer. (JA)
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>