Com o intuito de tentar conter os avanços nas cotações do fosfato bicálcico e, conseqüentemente, do sal mineral, a Comissão Nacional de Pecuária de Leite da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA) pediu à Secretaria de Relações Internacionais do Agronegócio do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) que inclua o fosfato bicálcico e o ácido fosfórico na lista de exceção da Tarifa Externa Comum (TEC) do Mercosul, com tarifa zero.
A medida facilitaria a importação brasileira desses produtos de países não pertencentes ao Bloco, aumentando assim a concorrência. Atualmente o ácido fosfórico e o fosfato bicálcico fora do Mercosul entram no Brasil com tarifas de 4% e 10%, respectivamente.
Segundo o último levantamento da Scot Consultoria, realizado em abril, a cotação do fosfato bicálcico aumentou 132,91% em relação ao mesmo período do ano passado, passando de R$39,50/saco de 50 kg para R$92,00/saco.
Já o saco de 20 kg de um dos principais suplementos mineralizados para vacas em lactação que podia ser adquirido a R$29,52 em abril de 2007, subiu 49,15%, e hoje custa R$44,03/saco.(CMR)
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