Na última terça-feira (27/05), o Governo Federal anunciou as medidas que irá tomar com respeito ao endividamento rural. Esse conjunto de medidas se mostrou ainda mais necessário neste ano, quando a produção de alimentos, biocombustíveis, preço do petróleo e insumos constantemente são motivos de preocupação para os participantes dessa cadeia.
A medida apresentada vem em linha com o que o setor produtivo sempre reivindicou, porém com alguns “detalhes” que ainda devem ser discutidos, como uma redução maior das taxas de juros e de desconto das operações incluídas na Dívida Ativa da União (DAU).
Dentro do mesmo contexto de “preocupação” com o encarecimento dos insumos e endividamento do setor, o Ministério da Agricultura anunciou que o Brasil será auto-suficiente na produção de nitrogenados e fósforo, matérias-primas necessárias para os fertilizantes, em 10 anos. Alguns investimentos já são vistos pela iniciativa privada, resta saber se existem minas suficientes para abastecer a produção agrícola brasileira em franca expansão.
Além disso, não apenas os insumos preocupam. As recentes notícias confirmando que o desaquecimento da economia norte-americana veio para ficar, estremeceram o mercado financeiro, elevando o preço do dólar e derrubando o preço das principais commodities, inclusive do petróleo, que caiu de U$133,20/barril para U$129,00/barril.
Energia em queda, grãos também. A possibilidade de uma queda no petróleo, no curto prazo, pode significar um forte recuo nos preços da soja e milho. Para o longo prazo, os fundamentos ainda são de estoques reduzidos e economia mundial em aquecimento, o que serve de alívio para muitos produtores. (JA)
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