O cenário é de mercado andando de lado, com quedas pontuais nos preços do milho.
Apesar dos leilões já realizados e do anúncio de outros, a oferta interna está elevada neste final da colheita de segunda safra e existe pressão de baixa, em especial no Centro-Oeste.
O primeiro leilão foi no dia 20 de agosto. Foram ofertadas 1,05 milhão de toneladas, com arremate de 898 mil toneladas, o que equivale a 85,5% do total.
O segundo leilão foi no dia 28 de agosto. Das 1,75 milhão de toneladas ofertadas, 93,6% foram arrematadas.
A liquidez do mercado melhorou, mas ainda há bastante milho para ser negociado.
Em Mato Grosso, até o final de agosto, 38,9% do milho de segunda safra (2013/2014) foi comercializado. No Paraná 27,0% foi negociado até então.
Por fim, as exportações brasileiras aumentaram em agosto, em relação a julho. Foram embarcadas 2,45 milhões de toneladas do grão, segundo o MDIC.
Este volume supera as exportações totais de julho, de 591,7 mil toneladas.
A expectativa é de aumento das exportações brasileiras em curto e médio prazos. Porém, a concorrência com o milho norte-americano será maior este ano, em função da boa produção esperada para esta temporada nos Estados Unidos.
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