Após barrar o crédito agrícola dos produtores de grãos e pecuaristas que estão situados na região de bioma amazônico e anunciar que vai capturar os “bois piratas”, que se encontram em áreas desmatadas e doar para Conab (Companhia Nacional de Abastecimento), ontem (dia 17), o ministro do meio ambiente participou da reunião que prorroga até julho de 2009 a proibição da compra de soja cultivada na Amazônia.
O acordo, assinado pela Associação Brasileira das Indústrias de Óleos Vegetais (Abiove) e pela Associação Nacional dos Exportadores de Cereais (Anec), ficou conhecido como “moratória da soja” e foi instituído em 2006.
As duas instituições, juntas, controlam cerca de 94% da comercialização brasileira da oleaginosa.
Os ambientalistas apoiaram a medida, já que com o preço das commodities agrícolas em alta, eles acreditam que o desmatamento pode aumentar. Agora o ministro pensa em ampliar o acordo para os setores madeireiro e de carne bovina.
O cenário continua sendo de alta para os grãos. A expectativa de uma safra americana menor devido a problemas climáticos, o autoembargo argentino e a corrida por combustíveis alternativos ao petróleo impulsionam as cotações. (CMR)
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