É isso mesmo, sobem as apostas para o petróleo a US$200/barril até o final deste ano. As razões são várias, mas as mais “influentes” são dos conflitos entre os países produtores e a crise financeira dos EUA, que em parte provoca a desvalorização de sua moeda. Na tentativa de fugir dessa crise, as
commodities em geral são eleitas como as mais seguras para realizar os investimentos.
As previsões variam. A compra pelo mercado financeiro de opções de compra a US$200/barril foi seguida pela compra de opções de venda a US$120/barril pela empresas petrolíferas. Em outras palavras, o mercado aposta em maiores altas, mas as empresas produtoras estão garantindo seu preço em níveis mais baixos que consideram satisfatórios.
O aumento do preço do petróleo também é reflexo da desvalorização do dólar americano frente a outras moedas internacionais (inclusive o real). Menos mal para os produtores de grãos brasileiros, que ao menos não sofrem tanto com a desvalorização do dólar, uma vez que seu produto também é valorizado.
O milho e a soja seguem a tendência de alta das
commodities e atingem sucessivos preços recordes. Entre as razões dessa alta: tratam-se de um “porto seguro” diante da crise americana; se relacionam com a produção de biocombustíveis e a os problemas climáticos continuam a atingir as regiões produtoras norte-americanas. Na Bolsa de Chicago (CBOT), a soja chegou a bater os US$16,58/
bushel, e o milho fechou em leve queda, depois de ultrapassar o patamar recorde de US$8,00/
bushel.
Se caso o barril do petróleo realmente atingir a cotação de US$200/barril, não existirá biocombustível que não seja viável. (JA)
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