Depois de várias semanas de queda, que chegaram a mais de 30% na Bolsa de Chicago (CBOT), o milho chegou a um novo “piso”, ao redor de US$6,00/
bushel. A pressão baixista esfriou.
As razões que levaram à retração das cotações do grão são as correções negativas dos preços do petróleo, as boas condições climáticas e melhoria da produtividade média divulgada pelo USDA (Departamento de Agricultura dos Estados Unidos).
Mas um fato novo veio à tona: a fuga em massa dos fundos de investimento para a menor posição na CBOT desde setembro de 2006. Após a divulgação das acusações da CFTC (
Commodity Futures Trading Commision), dando conta de que dois fundos de investimentos seriam processados pela manipulação do mercado de petróleo, especuladores passaram a dar mais atenção às conseqüências de suas atuações nesses mercados. A notícia provocou uma fuga em massa dos mercados futuros de
commodities em geral, ajudando a derrubar os preços.
Para a soja, no entanto, as incertezas climáticas sobre agosto e as previsões de seca e de temperatura elevada deixam o mercado apreensivo, sem rumo definido para o grão. (JA)
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