A taxa de crescimento do abate de vacas no Brasil está caindo desde 2003, quando atingiu o maior patamar do período analisado. Observe o gráfico abaixo.
O período entre 2000 e 2003 foi o de maior crescimento no abate de vacas do país, em função da pressão nos preços e necessidade de venda do rebanho para a manutenção da atividade. Entre 2002 e 2003, o abate de vacas cresceu mais de 40%.
Desde 2006, porém, se observa uma retração no abate de vacas. É difícil mensurar exatamente quanto desse recuo representa de fato uma retenção de matrizes. Existe também o efeito da redução geral dos abates, por conta da oferta mais enxuta.
Além da análise dos dados, é importante ressaltar o comportamento do mercado em algumas regiões. Especialmente no Pará e Tocantins, a oferta de fêmeas para o abate está extremamente reduzida. Alguns frigoríficos que geralmente trabalham com vacas, para abastecer o mercado interno, relatam enorme dificuldade para manter as programações de abate. Alguns até pararam de abater.
As estatísticas e as informações de mercado indicam realmente que, ao menos em algumas regiões, teve início o processo de retenção de matrizes. (MGT)
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