A falta de notícias tem deixado o mercado dos grãos lento. As variações nos preços permanecem em grande parte derivadas das oscilações das cotações do petróleo, do dólar americano no mercado internacional e da ação de fundos de investimento de
hedge.
A reação do petróleo devido ao fechamento das plataformas no Golfo do México, além da expectativa de furacões e tempestades, elevou o preço do barril para US$117,00 na NYMEX (Bolsa de Mercadorias de
New York), oferecendo maior sustento para as
commodities agrícolas.
Apesar da grande liquidação de contratos ocorridas no pregão de ontem (28/8), os preços da soja se mostraram firmes em um patamar acima de US$13,20/
bushel na Bolsa de Chicago (CBOT). Os contratos de milho sofreram a pressão “baixista” e mais de 6 mil contratos foram vendidos pelos fundos, diminuindo o preço do cereal.
A notícia de clima favorável nas principais regiões produtoras, tanto de soja quanto de milho, nos EUA, podem ainda dar um tom de baixa no mercado, favorecendo o cenário de volatilidade característico desde dezembro de 2007. (JA)
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