A maioria das
commodities registrou alta na última segunda-feira (22/09), após a reação descontente do mercado financeiro com relação às medidas tomadas pelo Governo dos EUA de combater a crise financeira que atravessa o país.
A notícia de uma intervenção no mercado financeiro e a injeção de 700 bilhões de dólares, para amenizar os “temores” de uma falta de liquidez no sistema, provocou uma reação negativa do mercado frente à moeda do país. O dólar registrou forte desvalorização, fazendo com que investidores, mais uma vez, migrassem para as
commodities.
O barril do petróleo registrou a maior alta, em um único dia de pregão, de toda a sua história: 22,3% na Bolsa de Mercadoria de
New York (NYMEX). Saiu de US$94,00 para US$115,00. Esse movimento também foi verificado para os preços da soja e do milho.
A soja saltou de US$11,44/
bushel para US$12,05/
bushel, reajuste de 5,4%. Mas não ocorreram alterações nos fundamentos do mercado: a expectativa de uma desaceleração da economia internacional ainda deve segurar os preços dos principais grãos.
De qualquer maneira, a tendência pode mudar no curto prazo, oferecendo suporte para um reajuste no mercado interno, que apesar de mostrar maior firmeza nos preços, sofre com a desvalorização internacional. (JA)
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