Apesar de um dia típico de abertura de mercado, sem muitos negócios e com indústrias fora das compras, o viés de alta seguiu se fortalecendo.
Sem oferta não há como pressionar o mercado, mesmo que o consumo não evolua. Desde o final de junho a margem das indústrias que fazem a desossa recuou mais de dois pontos percentuais.
A entressafra chegou e a disponibilidade de boiadas caiu ainda mais.
Os frigoríficos de São Paulo que saíram às compras nessa segunda-feira ofertaram os mesmos preços da última semana. Não há pressão baixista. Há compradores negociando por R$143,00/@, à vista.
Em Mato Grosso, onde o mercado custou a firmar, frente a outras praças do Centro-Sul, aparentemente os preços ganharam sustentação e, embora ainda não tenha sinal de alta, ofertas abaixo da referência se tornaram raras.
No mercado atacadista de carne bovina, preços estáveis.
O melhor momento para venda de carne está chegando ao fim, com a proximidade da segunda quinzena do mês. Não havendo recuperação essa semana, as chances de melhora nas vendas e, consequentemente, no resultado da indústria, diminuem.
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