A colheita nos EUA avança de acordo com o esperado, a única novidade fica por conta das expectativas de produtividade.
As classificações das lavouras divulgadas pelo USDA (Departamento de Agricultura dos EUA) melhoram a cada semana. O milho foi a cultura que mostrou a melhores evoluções em sua classificação, apresentando 62% das lavouras classificadas como “excelentes” e ainda por cima um ponto percentual acima da média histórica dos últimos 10 anos. A notícia serviu para derrubar o preço do grão, que já perdeu o patamar de preços acima do US$4,00/
bushel e hoje é cotado em US$3,88/
bushel.
A soja norte-americana conta com 51% de sua área colhida, abaixo da média de 62% para esse mesmo período nos últimos 5 anos. Os principais fatores baixistas para o grão se resumem à valorização do dólar frente as principais moedas internacionais e à queda do petróleo. A expectativa de uma menor demanda devido à recessão mundial também favorece a recomposição dos estoques finais, fato que deve limitar qualquer movimento de alta para a oleaginosa, que está cotada em US$8,58/
bushel, perdendo o importante patamar acima de US$9,00/
bushel.
No mercado interno o real desvalorizado frente ao dólar define o rumo dos preços, que graças ao movimento cambial não sofreu as mesmas desvalorizações verificadas na Bolsa de Chicago. Ainda assim, a indefinição quanto à extensão da crise financeira atual deixa os mercados em alerta. Saiba mais sobre as perspectivas para a próxima safra no informativo Boi & Companhia, edição 787, divulgado pela Scot Consultoria. (JA)
<< Notícia Anterior
Próxima Notícia >>