Com o início da safra da lã no Rio Grande do Sul, criadores visualizam possíveis problemas no faturamento. Os números da safra ainda apresentam divergências, com algumas pesquisas indicando aumento de 5% na produção, enquanto outras não mostram crescimento em comparação ao ano passado.
Na safra de 2004, cerca de 20 a 30% da produção não foi comercializada, o normal seria de apenas 15%. Somando-se o maior estoque à valorização do real, o produtor não consegue ter grandes expectativas.
Segundo o presidente da Federação das Cooperativas de Lã do Rio Grande do Sul (Fecolã), a perspectiva é de redução de 20% no valor da lã, uma vez que seu preço é formado no mercado internacional, em dólar.
Outro problema é a redução do rebanho. Esse ano a parição das ovelhas aconteceu diante de condições climáticas adversas, resultando em maior mortalidade.
O Brasil não apresenta influência na formação do preço da lã. Atualmente produzimos apenas 1% da lã comercializada no mundo. (LMA)
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