Da feira de SIAL, na França, chegam notícias de que os importadores de carne bovina estão buscando renegociar preços e prazos. Alegam problemas de acesso a crédito e já se preparam para uma possível retração no ritmo de crescimento de consumo.
Internamente, o atacado trabalhou em baixa ao longo dos últimos dias, como é típico de segunda quinzena de mês. E a oferta de animais terminados, apesar de se manter em níveis relativamente baixos, é suficiente para atender a atual demanda das indústrias, que trabalham bem abaixo da capacidade normal de abate.
É preciso considerar ainda que os pecuaristas, receosos com a situação financeira de pequenos e médios frigoríficos, têm priorizado as vendas para os “grandões”, facilitando a formação das escalas. E eles ainda contam com gado próprio e boi a termo.
Diante desse cenário, os frigoríficos deverão pressionar negativamente o mercado do boi gordo. Essa deverá ser a toada desse final de outubro. (FTR)
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