Queda de 0,2%, em média, nos preços dos cortes sem osso em relação ao último levantamento de dezembro. Comportamento sazonal, típico para janeiro, quando parte da renda da população é destinada para o pagamento de impostos.
O recuo foi puxado pelos cortes de dianteiro. A manutenção das cotações das carnes de traseiro, de maior valor agregado e, portanto, com menor probabilidade de venda nesse período, é ainda resultado do melhor escoamento desse produto no final de dezembro, reduzindo os estoques.
Parte dos pecuaristas, em férias, segue fora do mercado, e a recomposição das escalas e da produção de carne ficou mais difícil.
Mas a análise em doze meses demonstra que o traseiro nos frigoríficos de São Paulo subiu 14,5% desde janeiro de 2015, pouco acima da inflação. O dianteiro, por outro lado, acumula alta de 25,6%. Reflexo da crise, da busca por produtos mais “baratos”.
As indústrias iniciam janeiro com margens de comercialização em 23,7%, cinco pontos percentuais acima do resultado de um no atrás.
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