Apesar da redução das vendas de couros para a China, observada recentemente, a oferta limitada mantém as cotações firmes.
A figura 1 mostra a evolução das cotações do couro verde, do sebo e a variação do IGP-DI desde o início de 2013.
Observe que, apesar da queda no último ano, a cotação do couro verde subiu mais que a inflação no período. Isto gerou uma alta real, já descontando a inflação, de 34,5%.
Em doze meses, no entanto, a cotação real do produto teve queda de 28,4%, influenciada pelas exportações menores de 2015.
A oferta de sebo continua curta, cenário que já tem sido observado nos últimos meses.
No entanto, a demanda, principalmente pelo setor de biodiesel, teve queda, o que tirou a força de alta que vinha sendo observada.
Observe que, apesar das altas nos últimos meses, a cotação do sebo trabalhou abaixo da inflação quando consideramos o período desde o início de 2013.
Recentemente a cotação do derivado alcançou a inflação acumulada no intervalo. Em termos reais, o preço médio do sebo em janeiro de 2016 está 1,3% menor que o do início de 2013.
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