A oferta restrita e os preços altos ditaram o ritmo do mercado de açúcar no mercado interno. Em janeiro o produto atingiu o pico, em média, R$83,80 por saca de 50 quilos em São Paulo (CEPEA).
Em fevereiro a pressão cedeu e as cotações recuaram 2,1%, atingindo R$82,06 por saca. Mesmo assim, representa uma alta de 63,7% na comparação com a média de fevereiro de 2015.
Em curto prazo, a demanda interna patinando e a expectativa de nova safra recorde em 2016/2017 são fatores baixistas.
Em médio e longo prazos, o aumento do consumo mundial, os baixos estoques e a possibilidade de queda na produção de importantes players, Índia e Tailândia, devem dar sustentação ao mercado.
O Brasil é o maior produtor e exportador de açúcar e a Índia figura como segundo maior produtor e maior consumidor.
Os maiores importadores mundiais são a China e a Indonésia, com compras da ordem de 5,06 milhões de toneladas e 3,05 milhões de toneladas, nessa ordem, em 2014/2015, segundo o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos (USDA).
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