Mercado de carne bovina sem osso em queda. Foram raros os momentos de valorizações em 2016, na média geral.
Considerando todos os cortes pesquisados pela Scot Consultoria, as cotações tiveram queda de 1,4% nos últimos sete dias. Os cortes do traseiro, produtos mais “caros”, lideraram a desvalorização, com 1,45% na média de todos os itens pesquisados. Os preços dos cortes do dianteiro recuaram 1,22%.
Em doze meses, as cotações subiram 0,03%, em média, enquanto o IPCA foi de 9,32%. Ou seja, as indústrias têm comercializado produtos com desvalorização real frente a 2015.
Enquanto isso, no mesmo período o preços da arroba do boi gordo subiram 6,3%. Ou seja, a matéria-prima está “cara” e restrita, os custos das indústrias aumentaram e, mesmo assim, não há repasse para as cotações da carne, que vêm cedendo semana a semana.
As margens (receita em relação ao preço da arroba) seguem estreitas, ao redor de 12,1%, valor aproximadamente 8,0 pontos percentuais abaixo da média histórica.
Para o frigorífico que vende a carcaça a situação está ainda pior e estes operam com margem de comercialização de 2,4%, 12,0 pontos percentuais menor que a média.
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